sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Cozinha Mediterranea


A culinária do Mediterrâneo envolve três continentes – Europa, Ásia e África, vários países e centenas de ilhas. Espanha, Turquia, Grécia, Itália, Israel, Marrocos, França, Egito e muitos outros- cada cultura tem seus próprios e únicos pratos e ingredientes, e reunidos formam a rica cozinha conhecida mundialmente como Mediterrânea.

A culinária mediterrânea é simples e satisfatória, naturalmente saudável. É centrada em grãos, azeitonas e azeite de oliva, leguminosas, hortaliças, frutas e vinhos, com alho, queijo e cebolas, peixe, aves e ovos fazendo o seu papel. Com freqüência são as especiarias e ervas que identificam as cozinhas individuais dentro do Mediterrâneo – manjerona, alho, canela e azeite de oliva significam Grécia, enquanto cominho, pimenta caiena, páprica, canela, limão e algumas vezes coentro identificam Marrocos
A cozinha Mediterranea vem cheia de saude e leveza, a cozinha mediterranea é sazonal, respeitando o ciclo dos alimentos durenate a estaçao do ano. É uma cozinha saudável pela variedade de ingredientes, cores, sabores e texturas, com respeito pela tradição, gosto pela inovação e uma natural tendência para o improviso. Uma das principais características desta cozinha é o refogado, amplamente divulgado por Portugueses e Espanhóis nas suas conquistas.

A culinária do Mediterrâneo envolve três continentes – Europa, Ásia e África, vários países e centenas de ilhas. Espanha, Turquia, Grécia, Itália, Israel, Marrocos, França, Egito e muitos outros- cada cultura tem seus próprios e únicos pratos e ingredientes, e reunidos formam a rica cozinha conhecida mundialmente como Mediterrânea.


A culinária mediterrânea é simples e satisfatória, naturalmente saudável. É centrada em grãos, azeitonas e azeite de oliva, leguminosas, hortaliças, frutas e vinhos, com alho, queijo e cebolas, peixe, aves e ovos fazendo o seu papel. Com freqüência são as especiarias e ervas que identificam as cozinhas individuais dentro do Mediterrâneo – manjerona, alho, canela e azeite de oliva significam Grécia, enquanto cominho, pimenta caiena, páprica, canela, limão e algumas vezes coentro identificam Marrocos

A cozinha Mediterranea vem cheia de saude e leveza, a cozinha mediterranea é sazonal, respeitando o ciclo dos alimentos durenate a estaçao do ano. É uma cozinha saudável pela variedade de ingredientes, cores, sabores e texturas, com respeito pela tradição, gosto pela inovação e uma natural tendência para o improviso. Uma das principais características desta cozinha é o refogado, amplamente divulgado por Portugueses e Espanhóis nas suas conquistas.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Finger Food, uma tendencia que veio para Ficar


Finger food’ é exatamente o que o nome sugere e vem do inglês ‘comida para comer com as mãos’
O finger food entrou de vez no Brasil, e promete ficar. Simplificando a maneira de servir, mas receber em grande estilo, tornou-se uma ótima opção para todos os tipos de comemorações e os adeptos não acreditam ferir a etiqueta.
É uma tendência para as mais diversas comemorações, em que deliciosos petiscos são apreciados sem prato, garfo ou faca. Colherzinhas, palitinhos, copinhos e outros diminutivos são a base para um cardápio montado nesta linha. O estilo “finger food” é prático, informal e permite que as pessoas comam em pé. Uma outra vantagem do “finger food” é que os recipientes utilizados para servir, são um trunfo não apenas para diversificar o cardápio, mas também o visual de uma festa. Dependendo do design escolhido, é o clima que o evento terá, servindo inclusive, como decoração.As receitas nesse estilo, vão desde canapés e sticks (palitinhos) até miniaturas de receitas sofisticadas.

Semana passada terminamos a materia de Finger Food na Faculdade, encerramos com um belo baquete que foi servido a convidados dos alunos, uma tendencia que veio para ficar.
segue algumas fotos da nossa produçao.Eu particularmente adorei essa etapa da gastronomia

Seguem algumas fotos da produçao do curso dessa semana..particularmente eu adorei essa etapa..

Finger Food


Algumas Fotos da Produçao de Finger Food..












FINGER FOOD..












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Um pouco da historia do precursor da Gastronomia.
Filho de pais indigentes, nasceu em Paris e lá foi abandonado em 1792, no auge do caos da Revolução Francesa. Trabalhou como auxiliar de cozinha em um restaurante barato parisiense, em troca de cama e comida. Em 1798, tornou-se aprendiz de Sylvain Bailly, um famoso pâtissier, proprietário de uma loja próxima ao Palais-Royal. Bailly logo reconheceu seu talento e ambição.
Carême ganhou fama em Paris por suas pièces montées, composições elaboradas usadas como arranjos de centro, os quais Bailly exibia na vitrine da pâtisserie. Essas peças eram. muitas vezes, altas e feitas de material comestível como açúcar, marzipan, e massa. Ele as modelava como templos, pirâmides e ruínas antigas, extraíndo idéias de livros de arquitetura histórica, os quais ele lia na Bibliothéque Nationale. Utilizando seu conhecimento de arquitetura, combinado com sua genialidade culinária, alguns de seus trabalhos em açúcar eram tão elaborados que cortesãos podiam dançar sobre eles enquanto entretiam o rei.
Trabalhou criando arranjos para o diplomata e gourmet francês Charles Maurice de Talleyrand-Périgord, e também para outros membros da alta sociedade parisiense, incluíndo Napoleão.
Napoleão era famoso por sua indiferença com relação à comida, mas entendia a importância das relações sociais no mundo da diplomacia. Em 1804, deu dinheiro a Talleyrand para a compra do Château de Valençay, uma vasta propriedade fora de Paris. O château deveria ser, então, uma espécie de centro de atividades diplomáticas. Quando Talleyrand mudou-se para lá, levou Carême consigo.
Talleyrand propôs um teste a Carême: criar um menu para o ano inteiro, sem repetição e usando apenas os produtos da estação. Carême passou no teste e completou seu treinamento na cozinha de Talleyrand. Após a queda de Napoleão, Carême foi para Londres e trabalhou como chef de cuisine para o Príncipe Regente, George IV. Retornando ao continente, serviu ao Czar Alexander I em São Petersburgo, antes de retornar à Paris, onde trabalhou como chef para o banqueiro James Mayer Rothschild.
Ele morreu em Paris, aos 48 anos de idade, e é lembrado como o fundador do conceito de alta gastronomia. ele foi enterrado no Cimetière de Montmartre em Montmartre.

Em sua primeira posição de destaque, Carême trabalhou como chef de cuisine to Talleyrand. Mais do que um empregador ou patrocinador, Talleyrand encorajou Carême a produzir um novo e refinado estilo de gastronomia, usando ervas e vegetais frescos e simplificando molhos com o uso de menos ingredientes. A mesa de Talleyrand tornou-se famosa durante as negociações que se seguiram após a queda de Napoleão, no Congresso de Viena. Quando o Congresso acabou, tanto o mapa da Europa quanto os gostos culinários das classes mais altas foram totalmente modificados.
O impacto de Carême na gastronomia deu-se tanto no trivial, quanto no teórico. Credita-se a ele a criação do tradicional chapéu de chef, o Toque; ele criou novos molhos e pratos, publicou uma classificação de todos os molhos em grupos, baseado em 4 molhos básicos. Ele também é, frequentemente creditado como o responsável pela troca do serviço à francesa (servindo todos os pratos juntos) pelo serviço à russa (servindo os pratos um a um, na ordem impressa no cardápio), depois de retornar de seu período servindo à corte russa. Mas esta informação difere conforme a fonte.
Carême escreveu diversos trabalhos em gastronomia, sobre L'Art de la Cuisine Française (5 volumes, 1833–34), que incluíam, além de centenas de receitas, planejamento de cardápios, uma história da culinária francesa e intruções de como organizar uma cozinha.
A GASTRONOMIA, do grego antigo "estômago" e "lei"/"conhecimento" é um ramo que abrange a culinária, as bebidas, os materiais usados na alimentação e, em geral, todos os aspectos culturais a ela associados. Um gastrônomo (gourmet, em francês) pode ser um(a) cozinheiro(a), mas pode igualmente ser uma pessoa que se preocupa com o refinamento da alimentação, incluíndo, não só a forma como os alimentos são preparados, mas também como são apresentados, por exemplo, o vestuário e a música ou dança que acompanham as refeições. Por essas razões, a gastronomia tem um foro mais alargado que a culinária, que se ocupa mais especificamente das técnicas de confecção dos alimentos. Um provador de vinhos é um gastrônomo especializado naquelas bebidas (e, muitas vezes, é também um gastrônomo no sentido mais amplo do termo). O prazer proporcionado pela comida é um dos factores mais importantes da vida depois da alimentação de sobrevivência. A gastronomia nasceu desse prazer e constituiu-se como a arte de cozinhar e associar os alimentos para deles retirar o máximo benefício. Cultura muito antiga, a gastronomia esteve na origem de grandes transformações sociais e políticas. A alimentação passou por várias etapas ao longo do desenvolvimento humano, evoluindo do nómada caçador ao homem sedentário, quando este descobriu a importância da agricultura e da domesticação dos animais. A fixação à terra trouxe uma maior abundância de comida o que provocou um aumento demográfico que por sua vez levou a um esgotamento dos recursos e à consequente migração para novos locais a explorar. Houve apenas duas importantes excepções na história antiga: o Egipto e a Mesopotâmia, devido à fertilidade trazida pelas águas dos rios Nilo, Tigre e Eufrates que se manteveram constantes ao longo dos anos. A riqueza proporcionada pela abundância trouxe a curiosidade pela novidade e pelo exotismo. O homem teve então necessidade de complementar a sua dieta com alimentos que localmente não tinha, dando origem ao comércio levado a cabo por alguns homens que continuaram nómadas para que muitos outros se pudessem fixar à terra. O homem que viajava, o comerciante, não só levava aquilo que faltava como introduzia novos alimentos, criando necessidades imprescindíveis ao desenvolvimento do seu negócio. O transporte de alimentos provocou a necessidade de aditivos: por exemplo, o aroma a resina de alguns actuais vinhos gregos foi induzido pelo facto de se utilizar a resina em tempos remotos para tratar os odres de cabra que continham o vinho. A humanidade cedo se apercebeu das virtudes da associação de certas plantas aromáticas aos alimentos para lhes exaltar o sabor, contribuir para a sua conservação e permitir uma melhor e mais saudável assimilação por parte do corpo. Muitas guerras se fizeram pela apropriação de recursos alimentares que de uma forma geral são escassos e que determinam o poder para quem domina a gestão desses recursos. A título de exemplo, a busca das especiarias foi um dos factores que contribuiu para a queda do Império Romano e quando a Europa parte para os Descobrimentos Marítimos tem como móbil o controlo da rota das especiarias que implicou a colonização e o esclavagismo renascentistas. A arte do prazer da comida motivou génios como Leonardo da Vinci, inventor de vários acessórios de cozinha, como o célebre "Leonardo" para esmagar alho, regras de etiqueta à mesa, para além de novas receitas. Percursor da nouvelle cuisine, Da Vinci fundou com outro sócio o restaurante "A Marca das Três Rãs" em Florença. A gastronomia despertou curiosas sensibilidades em músicos como Rossini e em escritores portugueses e estrangeiros. Camilo Castelo Branco era avesso a descrições mas não resistiu a descrever um saboroso caldo verde, enquanto que Eça de Queirós tem inúmeras menções a restaurantes nas suas obras. O culto dos prazeres da mesa chegou ao ponto de fazer com que os aficcionados se juntassem em associações gastronómicas como a belga "Ordre des Agathopédes" em 1585, a francesa "Confrérie de la Jubilation" ou o português "Clube dos Makavenkos" em 1884, para além de exemplos mais recentes como o Slow Food, que em reacção ao Fast Food tem como símbolo um caracol. O primeiro tratado sobre gastronomia foi escrito por Jean Anthelme Brillat-Savarin, um gastrônomo francês que, em 1825 publicou a “Fisiologia do Paladar”, cujo título completo em francês é Physiologie du Goût, ou Méditations de Gastronomie Transcendante; ouvrage théorique, historique et à l'ordre du jour, dédié aux Gastronomes parisiens, par un Professeur, membre de plusieurs sociétés littéraires et savantes. Por este título que, em português poderia ser traduzido como "Fisiologia do Paladar ou Meditações sobre a Gastronomia Transcendental, obra teórica, histórica e actual, dedicada aos Gastrônomos parisienses, por um Professor, membro de várias sociedades literárias e científicas", pode considerar-se a gastronomia como uma ciência ou uma arte